A interferência é um fenómeno típico das ondas. Podemos
observá-la, por exemplo, num tanque de água em que se produzem ondas por
meio de duas pontas que tocam periodicamente e sincronizadas a superfície
da água. Como resultado, forma-se na superfície um padrão característico,
que denominamos figura de interferência. Ao longo de certas linhas
as duas perturbações reforçam-se, ou seja, interferem de modo construtivo.
Ao longo de outras linhas, as duas perturbações anulam-se, ou seja,
interferem de modo destrutivo.
Também podemos obter figuras de interferência com a luz. Para isso, fazemos um feixe de luz passar através de duas fendas vizinhas muito estreitas. Das duas fendas emergem dois feixes difractados, que interferem entre si e são interceptados por uma tela. Se o feixe de luz é de uma só cor, formam-se sobre a tela regiões claras e escuras, alternadas. As regiões claras são aquelas atingidas pelas duplas cristas e duplos vales, ou seja, regiões onde as ondas luminosas interferem construtivamente. As regiões escuras correspondem a regiões atingidas por uma crista e um vale, ou seja, regiões onde as ondas luminosas se interferem destrutivamente. O padrão de faixas de luz projectado na tela é chamado franjas de interferência.
A interferência da luz foi inicialmente demonstrada por Thomas Young, em 1806.
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